Centrista como Billary, dois por UMA. Tudo depende do quê a definição de É seja. Hillary 2008 O mundo através do teclado de uma gringa/meta-brasileira

16 dezembro, 2006

Abuso

Finalmente dou o ar da graça neste blog. Demorei, mas cheguei. Mas o motivo do meu post tira toda a alegria da estréia: o aumento de 91% do salário dos deputados e senadores. Sinto vergonha de saber que o senador que votei nessa última eleição votou a favor desta PALHAÇADA. Os demais senadores também me dão verdadeiro asco. A vontade que tenho é de vomitar. Vomitar Nesa sujeira que são os poderes nacionais. Vomitar nesses ratos - peço desculpa aos ratos - que nos fazem de idiotas em pensar que a situação calamitosa pode mudar.

Porém, não vou dar esse gostinho de passar mal por causa deles. Eles não merecem isso. Vou me revoltar e vou agir. Caros leitores, manifestem-se! Eu cansei dessa depravação, não apenas com o nosso dinheiro, mas com o bem mais valioso que temos: nossos sonhos. Temos que revidar! Procurem o candidato em que vocês votaram e exijam uma conduta de respeito com o emprego deles. Não se deixem fazer de imbecis. Movam-se! Logo abaixo vou passar os e-mails dos senadores que votaram a favor desse absurdo, mas peço que o protesto não se resuma somente a eles. Aqueles que não votaram a favor é porque não estavam lá. Não vou ser radical a ponto de dizer que seriam todos, mas a esmagadora maioria é composta por corruptos imorais!

Aí está a lista:

Aldo Rebelo (PC do B-SP):
dep.aldorebelo@camara.gov.br
Renan Calheiros (PMDB-AL):
renan.calheiros@senador.gov.br
Ciro Nogueira (PP-PI):
dep.cironogueira@camara.gov.br
Jorge Alberto (PMDB-SE):
dep.jorgealberto@camara.gov.br
Luciano Castro (PL-RR):
dep.lucianocastro@camara.gov. br
José Múcio (PTB-PE):
dep.josemuciomonteiro@camara.gov.br
Wilson Santiago (PMDB-PB):
dep.wilsonsantiago@camara.gov.br
Miro Teixeira (PDT-RJ):
dep.miroteixeira@camara.gov.br
Sandra Rosado (PSB-RN):
dep.sandrarosado@camara.gov.br
Colbert Martins (PPS-BA):
colbertmartins@camara.gov.br
Bismarck Maia (PSDB-CE):
dep.bismarckmaia@camara.gov.br
Rodrigo Maia (PFL-RJ):
dep.rodrigomaia@camara.gov.br
José Carlos Aleluia (PFL-BA):
dep.josecarlosaleluia@camara.gov.br
Sandro Mabel (PL-GO):
dep.sandromabel@camara.gov.br
Givaldo Carimbão (PSB-AL):
dep.givaldocarimbao@camara.gov.br
Arlindo Chinaglia (PT-SP):
dep.arlindochinaglia@camara.gov.br
Inácio Arruda (PC do B-CE):
dep.inacioarruda@camara.gov.br
Carlos Willian (PTC-MG):
dep.carloswillian@camara.gov.br
Mário Heringer (PDT-MG):
dep.marioheringer@camara.gov.br
Inocêncio Oliveira (PL-PE):
dep.inocenciooliveira@camara.gov.br
Demóstenes Torres (PFL-GO):
demostenes.torres@senador.gov.br
Efraim Moraes (PFL-PB):
efraim.morais@senador.gov.br
Tião Viana (PT-AC):
tiao.viana@senador.gov.br
Ney Suassuna (PMDB-PB):
neysuassun@senador.gov.br
Benedito de Lira (PL-AL):
dep.beneditodelira@camara.gov.br
Ideli Salvatti (PT-SC):
ideli.salvatti@senadora.gov.br


A culpa deste quadro é nossa. Vamos continuar errando com omissão?!

29 novembro, 2006

Quero ser John Malkovich

john malkovichTodo esse barulho em cima do affair Mino Carta x Diogo Mainardi me fez pensar na mentalidade que parece predominar na internet brasileira, mais precisamente nos blogs. Ao longo desse ano, com eleições sendo mencionadas todo tempo, pude observar o quão reacionários e mal-informados são boa parte dos que escrevem, e assusta pensar que são representantes das classes mais favorecidas. Escandalizados com os eventos do Governo Lula, viu-se uma turma de blogueiros abrindo seu voto para Alckmin, Heloísa Helena e outros que não vale a pena mencionar. Entendam que não escrevo esse artigo para defender Lula, votei nele por falta de opção, nada mais. Alckmin é farinha do mesmo saco de FHC, ACM e outras siglas mais assustadoras ainda, remontando até o golpe de 64, gente que atrasou esse País em quase um século no espaço de 40 anos. Heloísa Helena é um Evo Morales de saias, ponto. Restou o sapo barbudo.

O jornalismo de, digamos assim, direita, predomina em boa parte da imprensa, e desenvolveu-se o hábito de acreditar em tudo que se lê. Já que o "respeitado Sr. Fulano de tal" escreveu no Correio do Povo ou no Globo, deve ser verdade. Ninguém pesquisa, porque se pesquisasse, descobriria que Mino Carta (post de 19/11) nunca escreveu uma linha sobre o filho de Mainardi, foi um leitor de seu blog que deixou um comentário falando isso. Não retiro a culpa de Mino, já que houve uma grande falha na moderação em deixar passar. Mas também não acho que Mainardi seja um coitadinho inocente, pelo contrário. Capitalizou o evento para descarregar mais chumbo em cima de Mino, por quem, por sinal, foi processado por danos morais, junto com a revista Veja, e perdeu, por não poder provar as acusações que fez a Mino envolvendo verbas de publicidade.

Diogo Mainardi representa um tipo de jornalismo extremamente perigoso por sua dissimulação: enquanto fica escrevendo sobre os descalabros do Governo Lula, boa parcela da população dita esclarecida acha maravilhoso como ele defende seus interesses. Ledo engano, esse tipo de imprensa defende interesses de outrem, aqueles que dilapidam esse País há 500 anos, hoje representados pela turma do PSDB e afins.

Muito procurei e não foi possível encontrar nenhum artigo de Mainardi malhando FHC quando a Vale do Rio Doce foi privatizada por R$ 3,3 bilhões. Dinheirão? Só o patrimônio valia R$ 92,64 bilhões. Onde estava o arauto da honestidade nessa hora? Provavelmente atacando Jorge Furtado, por ter recebido "escanladosos" R$ 700 mil para dirigir um comercial do Banco do Brasil (pesquisem, é bom, de vez em quando).

E o mais assustador de tudo é que, espelhando-se em Mainardi, muito blogueiro vive como no filme, querendo ser John Malkovich.
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Pé de Página: inscreva seu blog para a segunda edição do BBC.

21 novembro, 2006

Uma farsa conjugal, enfim, a paz


Levanta-se apertando um lenço contra seus lábios trêmulos com a mão esquerda. Sua mão direita apoia-se no braço da cadeira enquanto ela se apruma. O jornal está jogado no assento. Sai escoltada por quatro homens de terno, com tubinhos enroladinhos nos ouvidos. Entrega um cartão a um deles.

A limousine triplamente blindada parte para o bairro universitário de Washingto D.C. --Georgetown. Ela não consegue pensar em linha reta. O choque da manhã tinha paralizado sua mente. A limousine pára em frente a uma casa totalmente sem personalidade. Uma dessas casas pelas quais a gente passa e não nota nada. Os homens se ofereceram para levá-la ao seu destino. Ela os afastou com um gesto imperioso da mão, ainda segurando o lenço.

Entrou em um corredor bem iluminado por uma clarabóia de design maravilhoso. Ela riu uma risada amarga. O escritório que buscava era de número 43. Tinha que ser 43?

Antes que tocasse a campainha, a porta se abriu. Um senhor simpático, de barbichinha, gravata borboleta de bolinhas, óculos bifocais de marca a conduziu para dentro de seu escritório. Ele sentou-se à escrivaninha. Ela afundou-se na poltrona de estilo saguão de hotel, de couro macio, café escuro. Ele ameaçou começar o diálogo. Ela o interrompeu, imperiosa e começou sua narrativa. Lutava para não chorar.

--Nunca imaginei que chegássemos a isso. Estamos casados há trinta anos. Não temos mais problemas de álcool ou de drogas. O casamento está falido, sabia. Pausas longas nas conversas. Silêncios inconfortáveis. Pontos de vista díspares. Encontrei outro. Donald. Não quero me divorciar e jamais o faria. Não sou católica, católica é a mulher do irmão dele.

Bebeu um pouco dágua e seguiu.

--Hoje foi o choque maior da minha vida. Ele é gay, gay,gay! Sim, verdade que somos da terra dos caubóis, mas seguir aquele filme de caubóis apaixonados? Agora? Como sei? Eu vi! Vi na capa de todos os jornais, ele lépido e fagueiro, feliz, de vestido azul com estrelas e outros dois ou três com ele, de vestido azul também. Atrás deles, os homens de verdade, quer dizer, sei lá, o senhor entendeu, não? O Donald jamais...

O senhor pigarreou e perguntou à senhora:

--E a senhora quer?

Ela tomou coragem, respirou fundo e mandou ver:

-- Não existe mais aquilo que deram para a Marilyn?

O senhor ajeitou seus óculos, enquanto franzia a testa:

--Ah, temos pílulas muito mais eficazes, sem rastro, sem falhas. Aliás, tenho várias aqui no escritório.

Os olhos dela brilhavam de excitação:

--E então pode me dar algumas? Pago em dinheiro vivo.

Fizeram a transação. Três semanas depois da sua fatídica visita ao oriente, onde usou os trajes típicos dos países que visitava, vestidos longos, o líder favorito de 30% dos eleitores nos EUA foi para a terra dos pés juntos.

L. anunciou seu noivado com Donald. Donald anunciou que iria concorrer ao cargo máximo da nação para trazer a paz em 2010. Paz? Guerra, que guerra?

13 novembro, 2006

O rei está morto, e viva o novo rei!

Assistindo à TV educativa agora à noite, me chamou a atenção a presença do boçal jornalista José Barrionuevo no noticiário, puxando o saco de Cezar Buzatto. Para quem não está familiarizado com as personas do Rio Grande do Sul, digamos que Barrionuevo seria Alexandre Garcia na era Collor e Buzatto só pode ser definido como o cheira cu do governo Antônio Brito.

As duas nulidades falavam sobre a iminente ingovernabilidade do RS, devido à crise financeira. Isso me surpreende, visto que Barrionuevo foi até por Olívio Dutra, em 2000, tal sua ferocidade ao comparar o então Secretário de Comunicação do Governo do Estado, Guaracy Cunha, à Goebbels, chefe da propaganda nazista. Tudo isso em função da do "relógio dos 500 anos", palhaçada patrocinada pela RBS-TV Globo, que comemorava os 500 anos do descobrimento do Brasil com uma contagem regressiva. Surpreende porque, se o estado está ingovernável, é por obra do gnomo Germano Rigotto e seu inexistente plano de governo, gnomo esse sempre incensado por Barrionuevo em sua coluna na Zero Hora, que perdurou por mais de dez anos.

Aqui vale uma pausa, a coluna desse senhor nada mais era que um mural de recados da direita que movia-se com o vento, um retrato disso foi muito bem feito por na época em que Olívio dutra foi eleito para o Governo do Estado.

Voltando ao assunto, qualquer pessoa que tenha um pouco mais que dois neurônios sabe que o plano de Rigotto baseava-se na eleição de José Serra em 2002. Feito isso, era só começar a vender privatizar o que restou no Estado, além de instalar praças de pedágio até em autódromo. Só que Serra bailou e Rigotto ficou à deriva, 4 anos de desgoverno.

O que esperar de Yeda Crusius? Sua proposta de governo é uma cópia da de Geraldo Alckmin, e isso não apenas o autor defende, foi também defendido pelo , logo, teremos no estado o que poderia ser o governo tucano se o careca fosse eleito. Deus nos acuda!


12 novembro, 2006

Rápido como quem furta

Falei com minha amiga desembargadora ontem. Preciso de confirmação das novas que ela me apresentou. Somos petistas rábidas, subimos juntas muitos morros, essas coisas para fundar o partido.
Disse-me ela que está sendo desvendada a maior trama para incriminar o PT nessa história do dossiê. E que as tramas estão presentes em outros escândalos anteriores.
A única informação que tenho é a discrepância entre as manchetes de jornal do jornal O Bobo e os demais. E que o Zero Hora é bastante parcial, provavelmente devido à crise $$$$ no sul.

Fechando nosso papo, a desembargadora me disse que um movimento para tornar mais acessíveis os objetos eletrônicos ( será que vibrador conta? ) seria um sucesso. Esta semana começo a procurar qual é o ministério, a lei, etc.

Informações para a redação, por favor? São dois assuntos: a imprensa enganosa e o movimento para cortar o preço dos eletrônicos no Brasil.

Até+!

10 novembro, 2006

Foi-se o martelo e o elefante ir-se-á em breve

Antes de começar meu projetinho para o blog, tenho que esclarecer alguns pontos para a meia dúzia que começou a ler este blog político, quel horreur!
Sou dos EUA, criada no Rio de Janeiro, voltei para os EUA em 85. Minha família brasileira é alagoana, esquentadinha, aristocracia rural falida, nosso ramo, quer dizer. Sou velha mas não tenho 69 anos, foi uma piada. Tampouco sou gorda, sou gordinha. Nem sou sebosa, estudei demais.
Fui da Liberdade e Luta e militei para fundar o PT. Sou indiferente ao Lula, gosto da Heloísa Helena e sua moda de se vestir como se estívessemos em 1968 e ela ainda no PCR. Não acho que esteja preparada ainda e nunca poderia ter deixado o estado de Alagoas na mesma; Maceió ainda tem o maior índice de analfabetismo do país.
Acredito que há um limite de fortuna pessoal acima do qual ela é pornográfica. Exemplos são o 1% da população aqui. Tenho horror à diferença de renda ignóbil no Brasil, um dos três campeões de disparidade de renda entre pobres e ricos.
Belíndia. Fui criada em meio tijucano udenista. Daddy e o partido democrata me salvaram. Pequena demais em 1968 para analizar o movimento estudantil, pronta para reabrir diretórios em 75.

Meu projetinho, que espero ser seu também, é simples. Estou horrorizada com os preços de objetos de consumo para educação: música, computadores e acessórios, máquinas fotográficas, todos podem ser usados em projetos escolares. Quero derrubar a política das tarifas que tornam os preços de produtos importados atrozes. Fora com os computadores frankeinstein! Um iPod para cada cidadão! Routers a preços acessíveis, um custa 35 dólares aqui. Protecionismo sem sacanômetro.

É isso. Parece simples. Não é assim simples não. Há que ver a lei, há que ver qual rumo tomar. Tudo é simples depois de bem organizado. Não espero que apareça um camundongo para amarrar a sineta no pescoço do gato agora. Simplesmente gostaria que a galerinha se mantivesse antenada nessa idéia, vamos tirar os brasileiros das mãos de muambeiros de Miami, porque este projeto irá para frente. É mais ou menos como a pirataria, para a qual o Bob Dylan deu sinal verde ( Rolling Stone magazine ). Tem que acontecer. É imperativo que o país segundo no mundo em uso de informática tenha acesso aos produtos eletrônicos de maneira popular, politheama ( para todos ). Politheama era o nome de um cinema poeira no Largo do Machado. Nunca morei no Largo do Machado, perto mas não no Largo do Machado.

Obrigada, viva o Botafogo, sugestões para a redação, esses dois loucos que me convidaram, eu, hein?

Das 10 às 4

É impressionante como figuras inúteis, que numa sociedade esclarecida no máximo limpariam o chão (sem nenhum desmerecimento à quem vive disso) conseguem causar tanto transtorno e até criar uma piada mundial. Com o "controle" da internet, qual seria o próximo passo? Horário bancário? Só se poderia acessar das 10h às 4h? bloquear qualquer busca com os termos senador tucano retardado mental?

Só que nosso amigo não é nada retardado quando se trata do próprio bolso. Fuçando um pouco mais nesse assunto, descobri que a empresa Scorpo financiou com 150 mil reais a campanha de Eduardo Azeredo ao Senado em 2002. Qual o ramo da Scorpo? Certificação Digital.

Por falar nisso, o email que enviei ao senado, endereçado a todos o senadores, foi respondido apenas por três, Paulo Paim, Eduardo Suplici e pelo tucano Sergio Guerra. A única resposta pessoal foi de Suplici, a de Paulo Paim foi genérica. A melhor foi da ave:

"ACUSO OR ECEBIMENTO DE SEU E-MAIL REFERNETE AO PLS 76/2000, PLS 137/2000 E PLC 89/2000 E INFORMO QUE ESTOU ATENTO AO ASSUNTO. CORDIALMENTE, SENADOR SÉRGIO GUERRA"

Realmente, tucanos não sabem escrever. Se alguém acha que estou inventando, aqui vai um print da tela, é só clicar:

dumpArump.com

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Quem sou eu

My favorite subjects are languages. We speak four languages at home: English, French, Spanish and Portuguese. My mother is from Alagoas and I am from NYC. My father was Greek-Russian, first generation American. We have always voted for the Democratic Party and I support Hillary Clinton.